Devido as invasões sofridas ao longo dos anos, a China foi dividida em reinos feudais entre os séculos III e IV. Neste período na China, o rei desempenhava a função de chefe religioso e aos nobres (os ricos) cabia a responsabilidade de defender o território contra as invasões estrangeiras.

    Após vários anos de luta entre os reinos (principados), por causa do fortalecimento dos nobres, e já se encontravam mais fortes do que o rei, deu-se início as primeiras dinastias (sucessão de soberanos, pertencentes à mesma família) chinesas. A primeira delas foi a Sui, que unificou novamente a China em 580 e durou até o ano 618, quando foi substituída pela Tang, responsável pela contribuição significativa com o desenvolvimento cultural do povo chinês. Essa dinastia acaba após serem derrotados pelos árabes no ano de 751, sendo substituída pela dinastia Sung, em 907. Responsável pelo crescimento econômico e o desenvolvimento da cultura. Foi durante esta dinastia que a pólvora foi inventada.  

    No período compreendido entre os anos de 1211 e 1215, os mongóis invadem a China e dão início ao seu império, que passa a ser dividido em 12 províncias; contudo, eles dão continuidade ao desenvolvimento alcançado pelo reino anterior.

    Em 1368, a dinastia mongol é derrubada pela resistência interna, e, esta, assume o poder com o nome de dinastia Ming. Durante este período, foi realizada uma política que expandiu o território chinês para a Manchúria, Indochina e Mongólia. Entretanto, este reinado começa a cair em decorrência da chegada dos europeus, em 1516, e tem seu fim definitivo no ano de 1644, após a invasão manchu.

    O budismo, teve forte influência nas manifestações artísticas chinesas como a literatura, a pintura e a escultura. A Grande Muralha da China, que foi levantada, antes do século III A.C, com o propósito de defender os principados contra as invasões de seus inimigos. Foi reconstruída ente os séculos XV e XVI cruzando o país de leste a oeste.

     A sociedade chinesa era composta por cinco camadas: o imperador, os nobres, os mercadores, os artesões e os camponeses.

    Os nobres eram os mais ricos, em sua maioria, parente do imperador. Os mercadores, entre os quais quase todos eram estrangeiros vindos da Europa. Os artesões, responsãveis por vários tipos de trabalhos, principalmentes os fabricantes de cerâmica. Por fim, os camponeses, formando a maioria da população, levando uma vida difícil. Essa sociedade foi fortemente influênciada pelo Budismo, vindo da Índia.

    O Budismo surgiu em uma província pertencente a Índia, com o nascimento de Sidharta Gautama, no século VI a.C. Nascido como príncipe, Sidharta decidiu viver entre os pobres e descobrir por que o ser humano sofre.

    Após vários anos vivendo e meditando entre os pobres, Sidharta descobriu que a fonte de todo o sofriemento é o desejo de riqueza, de poder e de fama. Assim, várias pessoas passaram a segui-lo, chamando-o de Buda, (O Iluminado). O budismo acreditam na reencarnação, dizendo que a alma não morre com a pessoa, mas renasce em outros corpos. Assim, o Budismo alastrou-se rapidamente para outros países.

    Na China, os responsáveis pela entrada do Budismo foram os comerciantes, e nos mosteiros, onde viviam os monges e monjas, contavam com grandes bibliotecas. Da China, o Budismo se espalhou para o Oriente, o Tibete, Coreia e Japão.

    Os budistas na China sofreram persaeguições do governo por três motivos:

  • Os monges não pagavam impostos.
  • Os budistas se recusavam a lutar nas guerras pelo Império.
  • A falta de cobre, material utilizado pelos budistas para fabricarem sinos.

    Além disso, o governo apropriou-se de terras, metais e moedas dos mosteiros e mandou destruis vários deles. Com isso, o Budismo sofreu um duro golpe, porém, hoje, o Budismo continua forte, com inúmeros seguidores  pelo mundo, e também no Brasil.

    A partir de 1127, a China passou por várias invasões de Tartáros e em seguida pelos mongõis, liderados por Gêngis Khan. Neto de Gêngis Khan, Kublai Khan, tornou-se imperador da China em 1279, e foi durante seu reinado que Marco Pulo viajou ao país e escreveu seu livro "Livro das Maravilhas".